Frases de Ferreira Gullar- Mensagens do autor para fotos e status
Frases de Ferreira Gullar → Confira aqui: Citações do autor, Mensagens de Ferreira Gullar para legenda de fotos e Imagens para compartilhar
Ferreira Gullar (1930 – 2016) foi um escritor, tradutor, poeta, crítico de arte, biógrafo e um dos fundadores do neoconcretismo brasileiro. O autor possuí diversas obras famosas, se estendendo desde livros inteiros até poemas. Se você está interessado em conhecer mais sobre os trabalhos de Ferreira Gullar, veja as suas melhores frases aqui!
Nos juntamos uma grande variedade de frases escritas pelo autor ao longo da sua vida, e se quiser, confira também uma biografia dele para se aprofundar ainda mais na sua vida e nos seus trabalhos!
Frases de Ferreira Gullar
Gullar sempre utilizou da escrita e da poesia para se expressar no mundo. Hoje em dia, utilizamos das redes sociais para expressarmos nossos sentimentos, por meio de trocas de mensagens, atualizações de status, legendas em fotos. Nesse sentido, separamos as principais frases de Gullar para você não errar na mensagem que deseja passar em suas redes sociais.
- “A arte existe porque a vida não basta.”
- “Uma parte de mim é permanente: outra parte se sabe de repente”
- “Uma parte de mim pesa, pondera: outra parte delira…”
- “Em face da imprevisibilidade da vida, inventamos Deus, que nos protege da bala perdida.”
- “Que a arte nos aponte uma resposta, mesmo que ela não saiba.” Ferreira Gullar
- “De noite, como a luz é pouca, a gente tem impressão de que o tempo não passa ou pelo menos não escorre como escorre de .”
- “Aqui me tenho como não me conheço nem me quis, sem começo nem fim. Aqui me tenho sem mim, nada lembro, nem sei.” Ferreira Gullar
- “Como um tempo de alegria, por trás do terror me acena… E a noite carrega o dia, no seu colo de açucena… Sei que dois e dois são quatro, sei que a vida vale a pena… mesmo que o pão seja caro e a liberdade, pequena…”
- “Cantiga para não morrer Quando você for se embora, moça branca como a neve, me leve.”
Poemas de Ferreira Gullar
Confira a seguir 5 poemas de Ferreira Gullar, sendo eles alguns dos mais famosos feitos pelo autor. Os nomes dos poemas listados a seguir, respectivamente, são: No Corpo, Mar Azul, Madrugada, Os Mortos e Aprendizado.
- De que vale tentar reconstruir com palavras
O que o verão levou
Entre nuvens e risos
Junto com o jornal velho pelos ares
O sonho na boca, o incêndio na cama,
o apelo da noite
Agora são apenas esta
contração (este clarão)
do maxilar dentro do rosto.
A poesia é o presente. - mar azulmar azul marco azul
mar azul marco azul barco azul
mar azul marco azul barco azul arco azul
mar azul marco azul barco azul arco azul ar azul
- Do fundo de meu quarto, do fundo
de meu corpo
clandestino
ouço (não vejo) ouço
crescer no osso e no músculo da noite
a noitea noite ocidental obscenamente acesa
sobre meu país dividido em classes. - os mortos veem o mundo
pelos olhos dos vivoseventualmente ouvem,
com nossos ouvidos,
certas sinfonias
algum bater de portas,
ventaniasAusentes
de corpo e alma
misturam o seu ao nosso riso
se de fato
quando vivos
acharam a mesma graça - Do mesmo modo que te abriste à alegria
abre-te agora ao sofrimento
que é fruto dela
e seu avesso ardente.Do mesmo modo
que da alegria foste
ao fundo
e te perdeste nela
e te achaste
nessa perda
deixa que a dor se exerça agora
sem mentiras
nem desculpas
e em tua carne vaporize
toda ilusãoque a vida só consome
o que a alimenta.
Frases de autores brasileiros
Por fim, veja algumas frases a seguir de autores brasileiros famosos, com algumas dessas frases sendo bastante intelectuais que podem servir para o seu Status, ou então somente para compartilhar com as pessoas.
- O que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada. Caminhando e semeando, no fim, terás o que colher. (Cora Coralina)
- A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida. (Vinicius de Moraes)
- Te amo ainda que isso te fulmine ou que um soco na minha cara me faça menos osso e mais verdade. (Hilda Hilst)
A felicidade é tão oposta à vida, que estando nela, a gente esquece que vive. (Mário de Andrade) - Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro. (Clarice Lispector)
- Eu gosto de delicadeza. Seja nos gestos, nas palavras, nas ações, no jeito de olhar, no dia-a-dia e até no que não é dito com palavras, mas fica no ar… (Manuel Bandeira)
- Tenho fases, como a Lua; fases de ser sozinha, fases de ser só sua. (Cecília Meireles)
- Cheiro de cama quente, corpo ardente e perfumado recendente. (Mário de Andrade)
- Acreditar em nossa própria mentira é o primeiro passo para o estabelecimento de uma nova verdade. (Carlos Drummond de Andrade)
- Cada qual sabe amar a seu modo; o modo pouco importa; o essencial é que saiba amar (Machado de Assis)
- A mulher não é inferior nem superior ao homem. é diferente. No dia em que compreendemos isso a fundo, muitos mal-entendidos desaparecerão da face da terra. (Monteiro Lobato)
- A preguiça é a mãe do progresso. Se o homem não tivesse preguiça de caminhar, não teria inventado a roda. (Mário Quintana)
Biografia de Ferreira Gullar
Ferreira Gullar, pseudônimo de José Ribamar Ferreira, foi um poeta, crítico de arte e ensaísta brasileiro, nasceu em 1930 no Maranhão. O autor começou a se dedicar à poesia aos 13 anos de idade, e aos 18 anos publicou seu primeiro livro “Um Pouco Acima do Chão”.
Em 1951, com 21 anos, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde trabalhou em jornais e revistas, inclusive como crítico de artes. Em 1954, publicou o livro “a luta corporal” que lhe abriu as portas para a poesia concreta. Nos anos 60, preocupado com as questões sociais, Ferreira Gullar, fez de sua poesia um canal de denúncia e reflexão das injustiças sociais e opressões que assolavam o país.
Ferreira Gullar presidia o Centro Popular de Cultura e, era filiado ao Partido Comunista em 1964, ano do Golpe Militar. Foi exilado em 1971 com outros intelectuais brasileiros. Durante o exíllio, Gullar morou em Paris, Chile, Peru e Argentina e publicou obras importantes, como: “Dentro da Noite Veloz” (1975) e “Poema Sujo” (1976).
Após cinco anos, foi absorvido pelo STF e retornou ao Brasil. Recebeu prêmios importantíssimos da literatura brasileira, como: Prêmio Camões em 2010, Prêmio Jabuti em 2011, e também foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 2014. Ferreira Gullar, faleceu no Rio de Janeiro, em 4 de dezembro de 2016.
Comente